da Folha Ribeirão

Na fila há dez meses para conseguir um telefone fixo, a dona-de-casa Sílvia Cristina da Silva reclama da demora da Ceterp S/A para instalar a linha em sua casa.
Ela mora na Vila Virgínia, onde a demanda por esse tipo de serviço é uma das maiores da cidade.
"Eu pensei que eles ligassem o telefone em 15 dias", disse.
Segundo ela, uma amiga do bairro fez a inscrição na mesma época e já está com o telefone.
A dona-de-casa Maria Sirlene Claudino fez a segunda inscrição na Ceterp na sexta-feira porque vai se mudar de bairro nos próximos dias. Ela está cadastrada há seis meses e ainda não foi avisada pela empresa de quando terá o telefone instalado.
"O telefone não é um luxo, é uma necessidade. A gente tem filhos, mora longe da região central e às vezes precisa ligar para alguém."
Já Maria Regina Aponízio disse que não acreditou muito quando soube que a linha telefônica custava R$ 51,36. Ela fez a inscrição há seis meses e não tem idéia de quando o telefone será ligado.
"Acho que está demorando muito. A minha sogra fez inscrição depois de mim e já está com o telefone", disse ela.



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